Corpos estranhos esofágicos ocorrem mais comumente em cães do que em gatos. Vários objetos podem ser encontrados obstruindo o esôfago, tais como: osso, azóis, petiscos ou objetos para mastigação feitos à base de couro cru, agulhas, brinquedos e gravetos.
Corpos estranhos ficam alojados em locais do esôfago onde a distensão é restrita:
- a entrada da cavidade torácica;
- o hiato esofágico do diafragma;
- e, próximo à base do coração.
- o hiato esofágico do diafragma;
- e, próximo à base do coração.
O edema e o espasmo muscular tornarão o movimento do corpo estranho distalmente no esôfago mais difícil.
Radiografias LL onde nota-se aumento presença de imagem de densidade
tecido mole caudal à base da silhueta cardíaca e
dilatação do esôfago cranial ao ponto de obstrução
Uma vez alojado, o corpo estranho estimula a peristalse e a necrose por pressão da parede esofágica se inicia. Se a obstrução persistir erosão e ulceração ou perfuração podem se desenvolver.
Esofagograma demonstrando defeito de preenchimento e
dilatação do esôfago cranial ao ponto de obstrução.
Sinais clínicos comuns incluem:
- sialorréia;
- disfagia;
- anorexia;
- regurgitação;
- vômito;
- odinofagia.
Dispnéia, tosse ou taquipneia podem ocorrer se pneumonia por aspiração estiver presente.
Antes de ser realizada a endoscopia o animal vomitou o corpo estranho.
O exame radiográfico é frequentemente diagnóstico, já que a maioria dos corpos estranhos esofágicos são radiopacos e facilmente visíveis nas radiografias (o exame radiográfico pode ser diagnóstico em aproximadamente 63% dos casos).
Outras alterações incluem:
- dilatação esofágica cranial ao ponto de obstrução;
- retenção de alimento no esôfago;
- densidade de tecido mole de localização intra ou extra-luminal;
- padrão alveolar secundário à pneumonia por aspiração;
- ou, pneumomediastino secundário a perfuração.
O exame contrastado pode mostrar:
- defeitos de preenchimento;
- irregularidade da superfície mucosa;
- estreitamento do lúmen esofágico;
- retenção do meio de contraste;
- e, dilatação do esôfago cranial à obstrução.
Meio de contraste à base de iodo deve ser usado em substituição ao sulfato de bário se houver suspeita de ruptura esofágica.
Parabéns Bagetti!
ResponderExcluirObrigado, Fernando!
ExcluirAbraços!
Adorei o post! Parabéns
ResponderExcluirMuito bom! Parabéns :)
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