sexta-feira, 2 de março de 2018

Maltês, 17 anos.


Paciente fêmea da raça Maltês, 17 anos, foi encaminhada ao centro diagnóstico com histórico de emagrecimento, apatia e dificuldade para defecar.




Quais os achados radiográficos e possível diagnóstico?



segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Golden R. 10 meses Diagnóstico.

Após piora do quadro radiográfico, foram realizados exames laboratoriais e lavado traqueobrônquico. O diagnóstico foi de Doença pulmonar eosinofílica e bacteriana.




 Imagem radiográfica realizada após um mês do início do tratamento direcionado.




Paciente retornou após 06 meses com histórico de cansaço e tosse produtiva, e ao exame radiográfico foi observada consolidação de lobo médio direito, além dos infiltrados peribronquiais.




Neste caso em específico, suspeita-se fortemente que a causa primária seja a inalação constante de fumaça de cigarro, acarretando em uma infecção bacteriana recorrente. Todos os moradores da residência fumam e o cão vive dentro da casa. Porém ainda faltam exames para excluir todas as outras.

A broncopneumonia eosinofílica é uma doença pulmonar inflamatória, caracterizada pela eosinofilia alveolar e/ou presente no sangue periférico. Em cães observa-se doença intersticial que pode ou não ser acompanhada de broncopatia.
Já a granulomatose pulmonar eosinofílica é um tipo grave de doença eosinofílica, e é caracterizada pelo desenvolvimento de nódulos (de margens não definidas), opacificação alveolar e linfadenopatia hilar. Deve ser diferenciada de neoplasia ou infiltrações fúngicas.

As doenças pulmonares eosinofílicas abrangem uma variedade de doenças de hipersensibilidade, entre elas:
- Dirofilariose
- Parasitas Pulmonares
- Drogas
- Alérgenos inalados
- Bactérias
- Fungos
- Neoplasia.

Qualquer doença primária identificada durante a avaliação diagnóstica desses animais é tratada diretamente. A eliminação do antígeno pode levar à cura.
Prognóstico é de razoável à bom, e reservado em pacientes com granulomatose eosinofílica grave.


Referência: NELSON, Richard W., COUTO, C. Guillermo. Medicina interna de pequenos animais. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.


sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Golden R. 10 meses Radiografia torácica

Um cão de 10 meses da raça Golden Retriever deu entrada no centro diagnóstico dia 27/04/17, com histórico clínico de cansaço, tosse produtiva e emagrecimento.

Foram observadas alterações evidentes em exames radiográficos.



 Após um mês o paciente retornou ao centro apresentando piora do quadro clínico e radiográfico.





E após mais um mês aproximadamente, foram realizadas novas radiografias, onde observou-se estabilização do quadro clínico, porém piora evidente do quadro radiográfico





O cão não apresentava resposta à antibioticoterapia. 

Nesses casos, quais seriam as opções de exames complementares a serem realizados? Qual são as suspeitas clínicas e os achados radiográficos? Quais os possíveis diagnósticos diferenciais a serem considerados?




sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Evolução de condrossarcoma em cão

Paciente da espécie canina, fêmea, 14 anos apresentando claudicação do membro pélvico esquerdo e discreto aumento de volume ao exame físico.
Foram obtidas radiografias no período de dez/15 à out/16, no Hospital Veterinário Taquaral (Campinas - SP).
Tutora optou por tratamento sintomático e quimioterapia ao invés da amputação do membro.
Biópsia confirmou condrossarcoma.

Imagens radiográficas da evolução de um condrossarcoma em articulação femorotibiopatelar com metástase em tórax:


Errata* Radiografia ML com identificação D, o correto é E (esquerdo).




Imagens cedidas gentilmente pela M.V. Mariana Volpi.

terça-feira, 7 de março de 2017

Congresso anual da Associação europeia de diagnóstico por imagens

Este ano o congresso anual da Associação Europeia de Diagnóstico por Imagens será na bela cidade de Verona. Sem duvida uma ótima desculpa para conhecer a Toscana e a cidade de Romeu e Julieta.
Maiores informações no site oficial. 

Felino, SRD, 01 ano e 06 meses.

Felino, macho, 01 ano e 06 meses.
Claudicação aguda e relutância ao movimento dos membros pélvicos.
Sem histórico de acesso à rua ou trauma, castrado.

Solicitado exame radiográfico de segmentos toracolombar e lombossacro da coluna, e pelve.

Quais são os achados radiográficos e possível diagnóstico? Quais seriam os exames complementares?






terça-feira, 11 de outubro de 2016

Bulldogue Francês, 01 ano.

Paciente encaminhada ao centro diagnóstico após histórico de apatia, relutância ao exercício e dor à palpação de região toracolombar e lombossacra.





Além das inúmeras hemivértebras e espondiloses, quais são os achados radiográficos destacados? Quais seriam os exame complementares indicados?






quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Yorkshire, 05 anos.

Um cão da raça Yorkshire, 05 anos, apresentando vômitos, inapetência e dispnéia foi encaminhado ao centro diagnóstico. Não houve relato de trauma recente, porém, a proprietária relatava uma queda da janela do 1° andar há 5 meses, sem complicações. Paciente havia passado por cirurgia para sialocele 3 vezes nos últimos meses. Ao hemograma observou-se leucocitose.

As imagens dos exames simples e contrastados foram feitas com o intervalo de aproximadamente 16 horas, e após estabilização do paciente.

Quais os achados radiográficos e suspeita diagnóstica?




 Pós administração de bário via oral:





segunda-feira, 25 de julho de 2016

Discoespondilite e Brucelose.

Cão, SRD, de aproximadamente 2 anos apresentando acentuada sensibilidade dolorosa e dor à palpação em região toracolombar, sendo encaminhado ao centro diagnóstico para exame radiográfico.

Ao exame radiográfico nota-se lise das placas terminais de L2-3, L3-4 e L4-5 e espondilose ventral anquilosante em L2-3. Pelo histórico do animal e achados radiográficos, suspeitou-se de brucelose.


E o diagnóstico foi discoespondilite secundária à brucella sp.


A discoespondilite é causada por infecção bacteriana ou fúngica dos discos intervertebrais e corpos vertebrais/placas terminais. O organismo isolado mais comum é o Staphylococcus spp. No entanto o exame para Brucella deve ser sempre realizado por seu potencial zoonótico.
 A lise das placas terminais  tende a ser visualizada mais precocemente no processo patológico, ao passo que a formação óssea é observada mais tardiamente.

O caráter zoonótico da brucelose canina por B. canis deve ser considerado em face da complexa relação da população canina com os seres humanos (Côrtes et al. 1988) e principalmente pelo estreito contato estabelecido entre cães e crianças. Até o momento há o registro de mais de 35 casos de infecção por B. canis em seres humanos em todo o mundo, tanto em infecções naturais como naquelas adquiridas em laboratório como doença ocupacional. O contato com cadelas que abortaram foi a forma de contágio mais freqüente; no entanto, há alguns relatos de exposição relacionada a cães machos e inclusive alguns casos em que não foi possível a identificação de uma fonte de infecção (Carmichael & Greene 1998). Os principais sinais clínicos nos seres humanos são febre, calafrios, fadiga muscular, sudorese profusa, mal-estar, linfadenomegalia e perda de peso. As raras complicações incluem endocardite, miocardite, pericardite, meningite, artrite, hepatite e abscessos viscerais (Greene & George 1984, Hartigan 1997, Carmichael & Greene 1998).




quinta-feira, 14 de julho de 2016

Canino SRD 14 anos - Paralisia de membros posteriores.

Caso da semana, 

Cão, fêmea, SRD de 14 anos apresentando paralisia de membros posteriores, retenção urinária e piora gradativa.
 Foi encaminhada ao centro diagnóstico para exame radiográfico da coluna. No momento da realização do exame foi observado massa homogênea em tórax.




 Sendo assim solicitado exame complementar da cavidade torácica, onde foi observado: 
- Lesão óssea de caráter agressivo e aspecto lítico da 5° costela esquerda, acompanhado de aumento de volume  de tecidos moles adjacentes de aspecto homogêneo medindo aproximadamente 8,0cm e promovendo deslocamento de estruturas mediastinais - Neoformação.
- Importante aumento de volume de tecidos moles e radiodensidade gordura junto ao gradil costal em hemitórax direito.




Qual possível relação entre todas as alterações radiográficas e o quadro clínico da paciente?

Caso e imagens cedidas gentilmente pela Médica Veterinária Daniela Nabas - realizado no laboratório Cale, Jundiaí - SP.

sexta-feira, 8 de julho de 2016

Corpo estranho gástrico. Lhasa Apso, 9 meses.

Hoje iremos contar o caso do Dobby, um Lhasa Apso de 8 meses.
Suspeita: Corpo estranho.

O Dobby chegou ao centro diagnóstico com histórico de ter comido uma "meia" de seu proprietário.
Ao exame simples radiográfico, observou-se conteúdo heterogêneo em cavidade gástrica, podendo facilmente ser confundido com conteúdo alimentar.






Foi então solicitado exame contrastado (gastrograma), onde foi administrado bário por via oral.
Houve boa evolução do meio de contraste para as alças intestinais, sem sinais de obstrução.
Após 01 hora e 30 minutos houve esvaziamento gástrico e impregnação do meio de contraste, delimitando estrutura amorfa, sugerindo a presença de corpo estranho de superfície absorvente.







* "Corpos estranhos radiotransparentes, como por exemplo objetos sólidos, criam um defeito de preenchimento, circundado pelo sulfato de bário. Caso o objeto tenha uma superfície não absorvente, este poderá não ser visível após o esvaziamento gástrico. Inversamente, um pedaço de pano, ou meias, não são capazes de produzir inicialmente uma falha de preenchimento, uma vez que o meio de contraste permeará o objeto. Porém, em virtude da absorção e retenção do meio de contraste, o corpo estranho poderá ser visualizado uma vez que o estômago seja esvaziado."

Referência:
THRALL, Donald E. Diagnóstico de Radiologia Veterinária, Elsevier, 2010.

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Dobermann, Fêmea, 8 anos.

Um cão da raça Dobermann, fêmea, de 8 anos apresentando ataxia e auto mutilação em extremidade de membro pélvico direito. Quais são os achados radiográficos e a suspeita clínica?